O plano de expansão
do metrô da Zona Sul à Barra da Tijuca contava com alguns detalhes ambiciosos.
Uma das propostas era que a ponte estaiada, sobre a Lagoa da Tijuca, fosse um
marco arquitetônico do projeto. Durante as obras, foi anunciado que a tarefa
caberia ao arquiteto espanhol Santiago Calatrava, responsável por projetos como
o Museu do Amanhã, a Gare do Oriente (Lisboa) e a Cidade das Artes e das
Ciências (Espanha). O canteiro de obras foi instalado no fim de janeiro, mas
sem a marca de Calatrava. Na sexta-feira, o Consórcio Rio Barra informou que
decidiu, em conjunto com o estado, não mais adotar o projeto do profissional
espanhol. Sem detalhar valores e cronogramas, informou apenas que o projeto
apresentado por Santiago Calatrava “não atendia às premissas de otimização de
custos e de prazo, necessárias a uma obra pública”. O Consórcio Rio Barra não
divulgou quanto será gasto na nova versão da ponte estaiada, que deverá ser
concluída até dezembro de 2015. No entanto, o grupo informou que o projeto está
incluído no orçamento total de R$ 8,5 bilhões — valor que está sendo gasto
ainda na construção de seis novas estações do metrô, a serem inauguradas em
2016. O projeto prevê a construção de seis estações, que já estão em andamento
— cinco serão abertas até as Olimpíadas, em agosto de 2016: Jardim Oceânico,
São Conrado, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz. A
estação da PUC/Gávea também se encontra em obras, mas deverá ser entregue só
após as Olimpíadas, já que não estava prevista para o evento. No Jardim
Oceânico, o metrô será integrado ao BRT Transoeste, cujo traçado será ampliado
a partir do Terminal Alvorada. A licitação já foi feita, mas a prefeitura ainda
não definiu a data do início das obras.
Fonte: Jornal O Globo.
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