No comando da 1ª Divisão de Exército (1ª DE), na Vila Militar, o
trabalho para garantir a segurança do Papa Francisco e de 2,5 milhões de
fiéis esperados no Rio a partir do dia 23 de julho para a Jornada
Mundial da Juventude (JMJ), já começou na sala de operações no segundo
andar do prédio da 1ª DE, conhecida como “Sala de Guerra”: mapas da
cidade projetados numa parede por meio de programas de computador
revelam o nome das instalações estratégicas que serão protegidas. Cada
uma recebeu uma cor e um número. No roteiro aparecem as usinas de Angra
dos Reis, subestações de luz, estações telefônicas, pontes, os grandes
reservatórios de água da cidade, a região portuária e até a Rodoviária
Novo Rio. Num outro ponto, nos fundos da sala, um quadro com inscrições em
caneta Pilot mostra os pontos importantes do evento, deslocamentos de
comitivas, ordens de serviços e seus respectivos executores e
responsáveis. Há também anotados alguns endereços, como os possíveis
locais onde o papa ficará hospedado no Rio. Em detalhes aparecem o
Palácio São Joaquim, na Glória; e a residência da Arquidiocese do Rio,
no alto do Morro do Sumaré. Em outros tempos o planejamento estaria guardado a sete chaves, mas
não parece haver segredos no plano de segurança para os grandes eventos
que o Rio receberá este ano. Embora ainda dependa do Vaticano, que até o
dia 7 de maio deverá divulgar a agenda oficial do Papa Francisco, está
tudo pronto: um contingente de mais de 12 mil homens, 8,5 mil das
Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), fará a segurança de
toda a JMJ e também entrará em campo durante os jogos e eventos da Copa
das Confederações.
Fonte - Jornal O Globo
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