O aeroporto Tom Jobim (Galeão) será concedido ao setor privado por um
prazo de 25 anos, e Confins (Belo Horizonte), por 30 anos. Os editais já
estão praticamente prontos e deverão ser colocados em consulta pública
pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em dez dias. A expectativa
é realizar os leilões dos aeroportos em outubro, de forma simultânea. O
consórcio que arrematar Galeão não poderá levar Confins, segundo fontes
envolvidas nas discussões. Além do valor da outorga, os vencedores
terão que remunerar à União com 5% sobre a receita bruta anual dos
terminais. No caso do Galeão, para atender a demanda, no ano passado passaram
pelo terminal 17,5 milhões de passageiros, o edital prevê a construção
de uma terceira pista, de novos terminais de passageiros, ampliação de
pátio e de saídas rápidas de aeronaves, pontes de embarques, aumento dos
pontos de check-in e de aparelhos de raio-X. O valor dos investimentos totais está sendo mantido em segredo, mas
estimativas iniciais do governo indicavam uma necessidade de quase R$ 7
bilhões no Galeão e de R$ 5 bilhões em Confins, que também vai ganhar
uma segunda pista de pouso.
Fonte - Jornal O Globo
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