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sábado, 4 de maio de 2013

Prefeitura fará concessão de Polo Rio Cine e Vídeo.

Se o Polo Rio Cine e Vídeo, na Barra da Tijuca, fosse um filme, seria uma obra em aberto. No começo do seu funcionamento, no início dos anos 90, imaginava-se que o polo viraria uma grande cidade cinematográfica, uma Hollywood brasileira, cercada por empresas prestadoras de serviços do setor de audiovisual. Mas, passados mais de 20 anos, os estúdios mantêm a estrutura original (pelo menos um continua inacabado), a expansão do complexo não foi para frente e a área das empresas associadas abriga prédios e terrenos vazios. Por outro lado, em épocas de pico de produções, há fila para utilização dos estúdios do polo, o principal do Rio e fruto de uma parceria entre o poder público e a iniciativa privada. A área dos estúdios é pública, mas sempre foi administrada pela Associação das Empresas do Polo. O contrato vigente com a prefeitura, que expirou em março, é de locação: o grupo, sem fins lucrativos, paga R$ 17 mil por mês ao município e subloca os estúdios para produções privadas. O secretário municipal de Cultura, Sérgio Sá Leitão, promete agora um “ponto de virada” na história do polo. Ele adianta que a prefeitura lançará, até junho, o edital para licitação do complexo de salas, que passará a ser gerido por regime de concessão. Quem ganhar a concorrência terá que construir mais seis estúdios e modernizar os existentes até as Olimpíadas de 2016.


Fonte - Jornal O Globo

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