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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Morar Carioca : Uma Nova cara para as Favelas do Rio.


Com a instalação de UPPs e maior atenção por parte dos governantes, as comunidades cariocas podem deixar para trás o passado histórico de descaso e violência e pensar num futuro próspero para moradores e visitantes de comunidades. Com investimentos de até 8 bilhões de reais até 2020, comunidades cariocas agora são vistas com bom olhos. Símbolos da ausência de investimentos públicos em habitação e do crescimento desordenado do Rio, as quase 1 000 favelas cariocas podem ter anos melhores pela frente. Após a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), a prefeitura e o governo estadual prometem melhorias que incluem saneamento e retirada de áreas de risco até 2020. Somente pelo programa Morar Carioca promete-se um investimento de aproximadamente R$ 8 bilhões de reais, que vão beneficiar 268 mil domicílios.  A intenção dos governantes é diminuir a grande diferença  social que existe no Rio de Janeiro. Clique em Mais informações abaixo para saber tudo que o Ligado No Rio destacou pra você sobre as principais mudanças que deverão ser feitas nas comunidades de nossa cidade.


Babilônia e Chapéu Mangueira
Nas duas comunidades do Leme, o projeto Morar Carioca terá investimentos de 43 milhões de reais. Estão previstas a construção de 117 unidades habitacionais, novo sistema de drenagem e a implantação de projetos sustentáveis, que devem transformar as comunidades em vitrines para a Conferência Rio + 20, realizada no próximo ano.

Morro dos Macacos
Marcada pela briga entre facções rivais, a comunidade de Vila Isabel foi pacificada em 2010. Um triste retrato do descaso era o Parque Recanto do Trovador, vizinho ao morro e domidado por traficantes. Agora, passa por reformas que darão ao espaço de 35 000 metros quadrados extensas áreas de lazer. Com gasto de 5 milhões de reais, serão feitos ali uma vila olímpica capaz de atender 2 500 pessoas, parques infantis e academias ao ar livre. Mas, a principal intervenção será a Nave do Conhecimento. Com 350 metros quadrados, o prédio abrigará cursos, oficinas, atividades interativas e uma biblioteca digital.

 Providência
Mais antiga comunidade carioca, o morro começou a ser construído em 1898. Na época ocupado por ex-combatentes da Guerra de Canudos, foi abandonado pelo poder público por décadas, o que rendeu ao local a fama de reduto de traficantes. História que começou a ser mudada em abril de 2010, quando foi instalada uma UPP. Após as obras de urbanização, 800 das quase duas mil famílias serão reassentadas . Além disso, serão implantados teleféricos semelhantes aos do Complexo do Alemão.

Mangueira
Outra área esquecida, a Mangueira será beneficiada pelas obras de revitação no entorno do Maracanã para a Copa do Mundo. Abandonado após episódios de violência, o antigo prédio do IBGE vai ser reformado para a criação de espaços destinados à inclusão digital, cursos profissionalizantes e cinema 3-D.

Complexo do Alemão
A comunidade ocupada pelas forças de segurança em novembro de 2010 terá dois planos inclinados para conectá-la à Igreja da Penha. Ao custo de 17 milhões de reais, poderá transportar 25 pessoas a cada viagem, beneficiando os moradores da Vila Cruzeiro.

Manguinhos
Atravessada por linhas férreas, a comunidade às margens da Avenida Brasil será integrada com a elevação dos trens. Na área de três quilômetros serão construídos o Parque Metropolitano, ciclovias e quiosques
Ao custo de 161 milhões, a área vai ocupar 35 000 metros quadrados com quadras de areia para futebol e vôlei, skate park e parque infantil. A previsão é que tudo esteja pronto em abril de 2012.



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