Com a instalação de UPPs e maior atenção por parte dos governantes,
as comunidades cariocas podem deixar para trás o passado histórico de descaso e violência
e pensar num futuro próspero para moradores e visitantes de comunidades. Com investimentos de até 8 bilhões de reais até
2020, comunidades cariocas agora são
vistas com bom olhos. Símbolos da ausência de investimentos públicos em habitação
e do crescimento desordenado do Rio, as quase 1 000 favelas cariocas podem ter
anos melhores pela frente. Após a instalação de Unidades de Polícia
Pacificadora (UPP), a prefeitura e o governo estadual prometem melhorias que
incluem saneamento e retirada de áreas de risco até 2020. Somente pelo programa
Morar Carioca promete-se um investimento de aproximadamente R$ 8 bilhões de
reais, que vão beneficiar 268 mil domicílios. A intenção dos governantes é diminuir a grande
diferença social que existe no Rio de
Janeiro. Clique em Mais informações abaixo para saber tudo que o Ligado No Rio destacou pra você sobre as principais mudanças que deverão ser feitas nas comunidades de nossa cidade.
Babilônia
e Chapéu Mangueira
Nas duas
comunidades do Leme, o projeto Morar Carioca terá investimentos de 43 milhões
de reais. Estão previstas a construção de 117 unidades habitacionais, novo
sistema de drenagem e a implantação de projetos sustentáveis, que devem
transformar as comunidades em vitrines para a Conferência Rio + 20, realizada
no próximo ano.
Morro dos
Macacos
Marcada
pela briga entre facções rivais, a comunidade de Vila Isabel foi pacificada em
2010. Um triste retrato do descaso era o Parque Recanto do Trovador, vizinho ao
morro e domidado por traficantes. Agora, passa por reformas que darão ao espaço
de 35 000 metros quadrados extensas áreas de lazer. Com gasto de 5 milhões de
reais, serão feitos ali uma vila olímpica capaz de atender 2 500 pessoas,
parques infantis e academias ao ar livre. Mas, a principal intervenção será a
Nave do Conhecimento. Com 350 metros quadrados, o prédio abrigará cursos, oficinas,
atividades interativas e uma biblioteca digital.
Providência
Mais
antiga comunidade carioca, o morro começou a ser construído em 1898. Na época
ocupado por ex-combatentes da Guerra de Canudos, foi abandonado pelo poder
público por décadas, o que rendeu ao local a fama de reduto de traficantes.
História que começou a ser mudada em abril de 2010, quando foi instalada uma
UPP. Após as obras de urbanização, 800 das quase duas mil famílias serão
reassentadas . Além disso, serão implantados teleféricos semelhantes aos do
Complexo do Alemão.
Mangueira
Outra
área esquecida, a Mangueira será beneficiada pelas obras de revitação no
entorno do Maracanã para a Copa do Mundo. Abandonado após episódios de
violência, o antigo prédio do IBGE vai ser reformado para a criação de espaços
destinados à inclusão digital, cursos profissionalizantes e cinema 3-D.
Complexo
do Alemão
A
comunidade ocupada pelas forças de segurança em novembro de 2010 terá dois
planos inclinados para conectá-la à Igreja da Penha. Ao custo de 17 milhões de
reais, poderá transportar 25 pessoas a cada viagem, beneficiando os moradores
da Vila Cruzeiro.
Manguinhos
Atravessada
por linhas férreas, a comunidade às margens da Avenida Brasil será integrada
com a elevação dos trens. Na área de três quilômetros serão construídos o
Parque Metropolitano, ciclovias e quiosques
Ao custo
de 161 milhões, a área vai ocupar 35 000 metros quadrados com quadras de areia
para futebol e vôlei, skate park e parque infantil. A previsão é que tudo
esteja pronto em abril de 2012.
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