O helicóptero policial paira no ar, quase invisível, a quatro
quilômetros do teatro de operações, uma pacificação de favela com
resistência de traficantes. De longe, a supercâmera fixada na aeronave
aproxima a imagem dezenas de vezes e identifica quatro homens armados
removendo blocos de drogas, às pressas, de um casebre para um carro. O oficial tripulante se comunica com o comandante da operação em terra e
dá as coordenadas do local. Em pouco tempo, quatro equipes surpreendem o
bando por trás e prendem os traficantes.
Esta é uma situação hipotética. A partir de abril, porém, o Grupamento
Aeromóvel (GAM) da Polícia Militar do Estado do Rio contará com
supercâmeras para o novo patrulhamento aéreo permanente, que será
implantado no Rio. Serão três helicópteros equipados com câmeras de alta
tecnologia, semelhantes às usadas por redes de TV. As câmeras serão adquiridas com verba da Secretaria Extraordinária de
Segurança para grandes eventos, para os estados-sede da Copa, e chegam
no meio de março, para treinamento. Cada equipamento custa R$ 3 milhões, metade do preço de um helicóptero.
Fonte - Jornal O Dia
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