Programa Estadual de Transplantes (PET) fechou o mês de maio com um recorde histórico: 96 transplantes de córnea foram realizados neste período, quase 10% a mais do que em todo o ano de 2009, quando foram feitos 88 procedimentos do tipo em unidades de saúde do Rio de Janeiro. Em 2017, já são 345 transplantes de córnea no estado. No ano passado, outra marca foi alcançada: a fila de espera por esse transplante reduziu de 10 anos para um ano e meio desde que o projeto foi criado, em 2010. Tecidos como córnea, ossos, pele e válvulas cardíacas podem ser doados tanto nos casos de morte encefálica quanto na morte resultante de parada cardíaca, diferentemente do que ocorre com órgãos como coração, fígado e rins, entre outros, que só podem ser doadores os casos de morte cerebral. Assim como na doação de órgãos, a autorização familiar é a única forma de garantir que as córneas sejam doadas. Após a captação, que deve ocorrer em até seis horas após o falecimento, elas podem ser devidamente armazenadas por até 14 dias, facilitando as cirurgias de transplante. Atualmente, o estado conta com 27 unidades transplantadoras.
Fonte - Portal do Governo do Estado
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