A venda de ingressos para a Paralimpíada, que começa em 7 de setembro, começou a crescer após o encerramento do evento olímpico, no domingo. Segundo o Comitê Rio-2016, essa é uma tendência percebida em outras edições, e a expectativa é que esse avanço se mantenha. Até ontem, cerca de 17% do total de ingressos — 2,5 milhões de entradas — foram comercializados. — Entramos na Olimpíada com cerca de 250 mil entradas vendidas. Dentro dos Jogos, esse número chegou a 370 mil e hoje (ontem) batemos cerca de 420 mil. A venda diária chegou a 50 mil — disse Donovan Ferreti, diretor de ingressos do Rio 2016 que admite, porém, que o comitê esperava ter vendido o dobro. — Mas estamos numa curva ascendente maior em relação a outros Jogos Paralímpicos. Quem não teve chance de ir a Olimpíada pode curtir agora. Os ingressos são acessíveis, mais baratos do que cinema, e o Brasil ganha medalha todo dia. Ouviremos o hino nacional todos os dias. Ferreti se refere ao fato de há bilhetes a R$ 10 para vários esportes, como tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, tiro com arco, vela, bocha, halterofilismo e goalball. Esta última é uma modalidade exclusivamente paralímpica (não é adaptada). Mesmo com valor baixo, estudantes e idosos podem pagar meia-entrada (R$ 5) e ainda dividir em até três vezes. Os ingressos mais caros são os de atletismo (com finais a R$ 110) e natação (R$ 90). Mas há entradas para o atletismo a R$ 20 e para a natação a R$ 40. O maior ídolo paralímpico do Brasil é Daniel Dias, dono de seis ouros em Londres-2012 e mais quatro ouros, quatro pratas e um bronze em Pequim-2008.
Fonte - Jornal O Globo
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