A CEDAE tem trabalhado muito para cumprir acordo com o Comitê
Olímpico Internacional (COI) e melhorar a qualidade de vida da
população. Para isso, realiza ações de tratamento de esgoto em
diferentes regiões do estado. Cinco Estações de Tratamento de Esgoto
(ETE) fazem parte do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara
(PDBG), iniciado logo após a Rio-92 e que nunca demonstraram resultados
efetivos até 2006. A partir de 2007 a história mudou e os investimentos
com benefícios ambientas se tornaram prioridades. Todos os projetos foram remodelados em um
conceito diferente do que era realizado no passado. Os novos planos
privilegiaram a melhora no tratamento de esgoto e a reconstrução, uma a
uma, de todas as estações previstas. O investimento total é de R$ 1,1
bilhão. Até os Jogos, o tratamento chegará a 80% do esgoto que hoje é
lançado sem tratamento na Baía de Guanabara. Até 2007, todas as ETEs - com exceção da
Estação Alegria, que tratava quantidade baixíssima - eram inauguradas
sem serem conectadas a redes de esgoto. Portanto, nunca haviam tratado
um litro sequer de esgoto. De 2007 até hoje, foram instalados 697 km de
redes coletoras. Nos últimos quatro anos, a quantidade de esgoto
com tratamento secundário (procedimento que retira até 98% das
impurezas) na região da Baía de Guanabara passou de 2 mil litros por
segundo para 6 mil litros por segundo, o equivalente a dois
Maracanãzinhos de esgoto por dia que deixam de ser lançados na Baía. O
local vai receber, daqui a cerca de mil dias, a competição de velas das
Olimpíadas. Até 2016, o tratamento com regime secundário chegará a 16
mil litros de esgoto por segundo, graças à ampliação da estação Alegria,
e reconstrução das estações de Pavuna, Sarapuí e São Gonçalo, além da
construção da ETE na Barra da Tijuca.
Fonte - Jornal O Dia
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