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sábado, 27 de outubro de 2012

Escola na Rocinha usará tablets e smartphones.

O lápis, a borracha, o quadro-negro e o giz serão aposentados. O próximo ano letivo na Escola Municipal André Urani, na Rocinha, vai marcar o início de um projeto de ensino por meio de plataformas digitais, o Ginásio Experimental de Novas Tecnologias (Gente). Com ele, estudantes do 7º, do 8º e do 9º anos do ensino fundamental serão distribuídos em salas maiores dos que as atuais e serão divididos em grupos de cinco. Cada professor, chamado de mentor, será responsável por três desses grupos. Os alunos terão metas de aprendizado, que poderão ser cumpridas em diferentes momentos. Por isso, não haverá reprovação. Além disso, no lugar de cadernos, os estudantes contarão com tablets e smartphones para acompanhar as aulas. As provas da escola também serão diferentes, já que não existirão mais em papel. Elas serão aplicadas no computador, por um sistema denominado Máquina de Testes, com um banco de questões preparadas por cerca de cem professores da rede municipal. As perguntas serão de múltipla escolha e permitirão saber imediatamente qual o desempenho dos estudantes. As mudanças feitas pela escola também deixarão as mochilas dos estudantes do Escola André Urani mais leves. O motivo é que o conteúdo das aulas não estará nos livros, mas na Educopédia, plataforma de aulas digitais. Além das disciplinas tradicionais, o Gente contará com matérias eletivas. Entre elas, estão a construção de blogs como portfólios, inteligência artificial (em parceria com a Universidade de Stanford), programação básica, web design e os últimos livros de Shakespeare, em inglês (uma parceria com a Universidade de Harvard). Se tudo der certo na escola da Rocinha, a ideia da prefeitura é expandir o projeto a outros colégios da rede.
Fonte: O Globo




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