Um dos filmes mais antigos do país, de 1909, se passa em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. É o registro de uma, também pioneira, corrida automobilística. A poeira que os carros levantaram assentou por um século no setor audiovisual da cidade. Agora é hora de sacudir o pó e rodar a sequência dessa história: cineastas da região estão juntos representando o município no Cine Tamoio, o primeiro festival de cinema da cidade. — Percebo que as pessoas não conhecem a própria história. Falta uma identidade, o que é pior que a falta de estrutura. A causa disso, em parte, é essa pouca representação no cinema, no audiovisual — analisa Marcelo Guerra Santos, de 44 anos, biólogo e produtor, com Roberta da Matta, do documentário “Ilha de biodiversidade”, sobre a APA do Engenho Pequeno. O documentário faz parte da sessão Filme Gonçalense do festival, que será exibida amanhã, às 17h, na Uerj-FFP. São quatro curtas que falam da cidade, de meio ambiente e religiosidade. Este último tema é central no “Gira”, rodado no Jardim Catarina. Clique aqui e veja toda a programação.
Fonte - Jornal Extra
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