A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) conta com um pequeno, mas faminto e poderoso aliado no combate aos criadouros do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya na cidade. Trata-se do Poecilia Reticulada, também conhecido como lebiste, ou simplesmente "barrigudinho", um peixe de valão que devora as larvas do mosquito. Os animais são usados pela Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde no controle biológico dos focos do vetor e soltos em reservatórios que não podem ser eliminados nem tampados, como piscinas sem tratamento, fontes, charcos, lagos, entre outros. A SMS começou a usar os peixes larvófagos como experiência em 2006. Comprovada sua eficiência no controle de focos do Aedes aegypti, em 2011 eles passaram a ser criados e usados em larga escala na cidade. No Brasil, há cerca de cinco ou seis espécies de peixes larvófagos. Os utilizados no Rio resistem até em água suja e com pouca oxigenação. Se reproduzem rapidamente e se alimentam de matéria orgânica, como as larvas, evitando assim o surgimento dos criadouros do Aedes aegypti.
Fonte - Portal da Prefeitura do Rio
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