Em todas as listas dos grandes mestres da pintura, o espanhol Salvador
Dalí (1904-1989) está lá, em lugar cativo. E se é impossível ser unânime
quanto ao maior de todos os tempos, podemos dizer, sem medo de errar,
que Dalí é o maior dos surrealistas e o mais marqueteiro que o mundo das
artes já viu. Chegou a ser expulso do Movimento Surrealista, acusado de
ser comercial e de apoiar o regime do ditador Francisco Franco. Seu
egocentrismo era quase tão grande quanto a genialidade de suas criações.
Certa vez, disse: “Todas as manhãs, ao levantar-me, experimento um
prazer supremo: ser Salvador Dalí.” Mesmo os mais críticos quanto a sua
autoexaltação e criação comercial se rendiam a Dalí, à perfeição de seus
traços. A partir de hoje, no Centro Cultural Banco do Brasil
(CCBB), os cariocas poderão conferir 150 peças de todas as fases do
artista, naquela que já é considerada a mais relevante e abrangente
exposição do artista que já passou pelo país. As obras da mostra
‘Salvador Dalí’ vieram das três principais instituições que guardam o
acervo do pintor: Fundação Gala-Salvador Dalí e Museu Reina Sofía, na
Espanha, e Museu Salvador Dalí, em Saint Petersburg, nos Estados Unidos.
São 29 pinturas, 80 desenhos e gravuras, além de documentos e
fotografias.
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL.
Rua Primeiro de Março 66, Centro (3808-2020). De qua a seg,
das 9h às 21h. Grátis. Até 22 de setembro.
das 9h às 21h. Grátis. Até 22 de setembro.
Fonte - Jornal O Dia
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