O conselho consultivo do Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aprovou agora há pouco o registro da
Festa do Divino de Paraty, a mais tradicional celebração dos moradores da
cidade, como patrimônio cultural brasileiro. A proposta foi analisada numa
reunião que está sendo realizada
em Brasília. O mesmo encontro decidirá, ainda hoje,
o tombamento do Edifício A Noite, o primeiro arranha-céu da América Latina, na
Praça Mauá, no Centro do Rio de Janeiro. De origem portuguesa, a celebração do Espírito Santo começou
a se disseminar no Brasil ainda no período colonial. Hoje está presente em
todas as regiões do país, com variações em torno de uma estrutura básica: a
folia, a coroação de um imperador, e o Império do Divino. Em Paraty, a
manifestação faz parte do cotidiano dos moradores e agregou elementos
ligados à história local. A festa começa no Domingo de Páscoa, com o
levantamento do mastro. Os rituais ocorrem ao longo da semana que antecede o
Domingo de Pentecostes, celebrado 50 dias após a Páscoa. Para os moradores, a
Festa do Divino é tão importante quanto o Natal. De acordo com o Iphan, a partir do registro como patrimônio
cultural do Brasil estão previstas medidas, propostas pela comunidade, para
salvaguardar a Festa do Divino, como a melhoria nas condições de produção, além
do incentivo ao turismo religioso.
Fonte: Veja Rio
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