O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e a Microsoft anunciaram
nesta quinta-feira (8) a implantação de uma aceleradora de negócios, chamada
Acelera Rio, que tem como objetivo o desenvolvimento de empresas emergentes de
base tecnológica. No local também funcionarão um laboratório de tecnologia
avançada e um centro de desenvolvimento da plataforma de busca da Microsoft
(Bing). O empreendimento irá funcionar na região do Porto Maravilha, em um
edifício tombado pelo patrimônio histórico da cidade. As obras de revitalização
do prédio terão início em janeiro e estão previstas para serem concluídas em
dezembro de 2013. De acordo com Paes, abrigar uma aceleradora de negócios na
cidade faz parte da extensão centro comercial e financeiro do Rio. A Microsoft
prevê que a aceleradora comece a operar no início de 2013, em um espaço
temporário cedido pela Universidade Estácio de Sá. De acordo com Marcelo
Haddad, diretor-executivo da Rio Negócios, a chegada de uma companhia
emblemática como a Microsoft reforça a vocação do Rio para o setor de alta
tecnologia. No primeiro ciclo serão selecionadas 15 empresas iniciantes a serem
aceleradas em um período de 24 meses. Nos três meses iniciais serão feitas as
inscrições das candidatas e a seleção das finalistas; nos 18 meses seguintes
ocorrerá a aceleração em si, com o oferecimento de todo o apoio previsto pelo
projeto. A aceleradora também irá fornecer apoio financeiro. Cada empresa
precisará desenvolver um plano de negócios individual e cumprir as etapas para
se tornarem elegíveis para as demais séries de investimentos. Nos três meses
finais será a graduação, período em que as empresas iniciantes terão
visibilidade para seus projetos por meio de contatos com investidores de risco
nacionais e internacionais. A decisão de investir em uma aceleradora de
negócios tem em vista a realidade do mercado brasileiro, onde segundo uma
pesquisa realizada pelo SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas), 22% das pequenas empresas que nascem no Brasil morrem com até dois
anos de existência. Os dados do BNDES, por sua vez, mostram que as pequenas e
médias empresas representam cerca de 80% das empresas do Brasil e geram mais da
metade dos gastos com TI do País. Para Michel Levy, presidente da Microsoft
Brasil, o sucesso dessas empresas é fundamental para a competitividade do
Brasil, “afinal elas criam empregos, impulsionam o crescimento e a inovação e
muitas delas se desenvolvem em empresas multinacionais. O estabelecimento dessa
aceleradora, assim como das demais iniciativas anunciadas pela Microsoft no
âmbito do Programa TI Maior, do Governo Federal representa um investimento
expressivo realizado pela companhia no País, que chegará a R$ 200 milhões”.
Fonte: R7.com
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