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sábado, 10 de novembro de 2012

Prefeitura do Rio e Microsoft irão estimular desenvolvimento de empresas emergentes.


O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e a Microsoft anunciaram nesta quinta-feira (8) a implantação de uma aceleradora de negócios, chamada Acelera Rio, que tem como objetivo o desenvolvimento de empresas emergentes de base tecnológica. No local também funcionarão um laboratório de tecnologia avançada e um centro de desenvolvimento da plataforma de busca da Microsoft (Bing). O empreendimento irá funcionar na região do Porto Maravilha, em um edifício tombado pelo patrimônio histórico da cidade. As obras de revitalização do prédio terão início em janeiro e estão previstas para serem concluídas em dezembro de 2013. De acordo com Paes, abrigar uma aceleradora de negócios na cidade faz parte da extensão centro comercial e financeiro do Rio. A Microsoft prevê que a aceleradora comece a operar no início de 2013, em um espaço temporário cedido pela Universidade Estácio de Sá. De acordo com Marcelo Haddad, diretor-executivo da Rio Negócios, a chegada de uma companhia emblemática como a Microsoft reforça a vocação do Rio para o setor de alta tecnologia. No primeiro ciclo serão selecionadas 15 empresas iniciantes a serem aceleradas em um período de 24 meses. Nos três meses iniciais serão feitas as inscrições das candidatas e a seleção das finalistas; nos 18 meses seguintes ocorrerá a aceleração em si, com o oferecimento de todo o apoio previsto pelo projeto. A aceleradora também irá fornecer apoio financeiro. Cada empresa precisará desenvolver um plano de negócios individual e cumprir as etapas para se tornarem elegíveis para as demais séries de investimentos. Nos três meses finais será a graduação, período em que as empresas iniciantes terão visibilidade para seus projetos por meio de contatos com investidores de risco nacionais e internacionais. A decisão de investir em uma aceleradora de negócios tem em vista a realidade do mercado brasileiro, onde segundo uma pesquisa realizada pelo SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), 22% das pequenas empresas que nascem no Brasil morrem com até dois anos de existência. Os dados do BNDES, por sua vez, mostram que as pequenas e médias empresas representam cerca de 80% das empresas do Brasil e geram mais da metade dos gastos com TI do País. Para Michel Levy, presidente da Microsoft Brasil, o sucesso dessas empresas é fundamental para a competitividade do Brasil, “afinal elas criam empregos, impulsionam o crescimento e a inovação e muitas delas se desenvolvem em empresas multinacionais. O estabelecimento dessa aceleradora, assim como das demais iniciativas anunciadas pela Microsoft no âmbito do Programa TI Maior, do Governo Federal representa um investimento expressivo realizado pela companhia no País, que chegará a R$ 200 milhões”. 
Fonte: R7.com



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