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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Lagoas da Barra da Tijuca serão recuperadas para Olimpíada no Rio.


A Secretaria de Ambiente do Rio aprovou um programa de recuperação ambiental das lagoas da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. O processo de recuperação inclui a dragagem de cerca de 5 metros cúbicos de sedimentos do sistema lagunar da região, que atinge os canais de Marapendi e Joatinga, além das lagoas de Camorim, da Tijuca, de Marapendi e de Jacarepaguá. O projeto integra as ações para as Olimpíadas de 2016. As obras devem começar em fevereiro de 2013. A emissão da licença ambiental e licitação ocorrerá até o fim deste ano. O programa de recuperação está calculado em R$ 602 milhões e integra o Caderno de Encargos das Olimpíadas de 2016. A iniciativa do governo fluminense conta com o apoio de mais de 150 pessoas, ligadas aos grupos de ambientalistas, à sociedade civil, à UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e às empresas privadas. O programa é parte de uma série de iniciativas desenvolvidas pela prefeitura e pelo governo estadual para o saneamento dos bairros de Jacarepaguá, do Recreio dos Bandeirantes e da Barra da Tijuca,na zona oeste.  Pelos dados do governo do Rio, foram investidos R$ 650 milhões do Fundo Estadual de Conservação Ambiental em uma estação de tratamento de esgoto. A previsão é que mais R$ 600 milhões estarão assegurados para a conclusão do saneamento da região até 2014. As obras serão conduzidas pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos. O secretário de Ambiente do Rio, Carlos Minc, disse que o esforço do programa é atender às reivindicações dos moradores. Segundo o secretário, esse é um “compromisso olímpico”, que tem os empenhos dos governos federal, estadual e municipal. Minc acrescentou que será instalada uma ilha-parque entre as lagoas do Camorim e da Tijuca, abrigando um novo espaço de lazer para a cidade, destinado ao estímulo à educação ambiental. No local, há uma ilha que será ampliada por intermédio da utilização do material resultante da dragagem. No espaço serão construídos ciclovias, quadras esportivas, trilhas, jardins, além de um local para estudos sobre o manejo do meio ambiente. Também haverá o prolongamento de 180 metros do Quebra-Mar da Barra da Tijuca, localizado na Foz do Canal da Joatinga. No local, será construído um restaurante panorâmico. De acordo com Antonio da Hora, serão usadas para a extensão as pedras resultantes das obras da linha do metrô, que ligarão a Barra ao restante da cidade.
Fonte: R7.com

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