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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Procissão a São Sebastião reúne cerca de 50 mil fiéis mesmo com chuva.

Reza a lenda que, em 1566, o próprio São Sebastião teria aparecido pelas terras da Guanabara para ajudar os portugueses na guerra contra os índios tupinambás que, apoiados pela França, se recusavam a aceitar a companhia lusitana. Quatrocentos e cinquenta anos depois do episódio que ficou conhecido como a Batalha das Canoas, o santo e mártir é invocado pelos cariocas para combater uma nova ameaça: a crise. Durante todo a quarta-feira, a cidade foi tomada por comemorações e preces dedicadas ao padroeiro do Rio. Nas estimativas da Arquidiocese, cerca de 50 mil pessoas acompanharam a tradicional procissão da Basílica de São Sebastião, na Tijuca, até a Catedral, no Centro, mesmo debaixo de chuva. Fiéis vestidos de branco e vermelho — cores que simbolizam a paz e o sangue dos mártires — lotaram, desde as primeiras horas da manhã, a basílica onde o arcebispo Dom Orani Tempesta rezou a missa solene às 10h, para cerca de 2 mil pessoas. “O carioca se identifica muito com São Sebastião e aprendeu com ele que, mesmo em tempos de crise, sempre é possível ir adiante”, disse o cardeal, que lembrou o povo da importância de “cuidar das feridas da cidade”, a exemplo de Santa Irene, que teria cuidado do corpo do santo após o martírio.
 
Fonte - Jornal O Dia

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