Sinal de alerta na Agência Brasileira de Inteligência. Após os atentados terroristas de Paris, a Abin intensificou o monitoramento de supostos simpatizantes do grupo jihadista Estado Islâmico, responsável pelos ataques na França. Nos moldes do que foi colocado em prática durante a Copa do Mundo, os técnicos da Abin dividiram as 64 delegações internacionais que participarão da Olimpíada do Rio numa escala de risco de sofrer atentados durante os Jogos. No topo da relação, figuram dez nações, em especial, os Estados Unidos. A elaboração da escala levou em consideração o envolvimento de tropas militares desses países em conflitos no Oriente Médio. As medidas preventivas foram anunciadas ontem durante o Seminário Internacional de Enfrentamento ao Terrorismo, em Brasília. No evento, o ministro Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo, afirmou que o aparato de segurança da Olimpíada vai superar o da Copa do Mundo. Além da delegação americana, atletas de países como Canadá, Reino Unido, França, Egito, Irã, Iraque, Israel, Rússia e Síria figuram no topo da lista de alto risco de atentados. Essas delegações também vão contar com esquema especial de segurança, que prevê, inclusive, a participação de agentes dos próprios países. Na relação de países sob possível risco de ataque aparecem ainda a Alemanha, Austrália, Dinamarca, Espanha, Holanda, Jordânia e Noruega, classificados como de “médio risco”. Todos também deram algum apoio estratégico em conflitos no Oriente Médio. Já os demais países, entre eles o Brasil, têm nível de risco “baixo”. A classificação foi revelada pelo diretor-geral da Abin, Wilson Trezza. Ele ressaltou, no entanto, que não há temor de um ataque terrorista na Olimpíada, mas destacou a importância do trabalho de prevenção.
Fonte - Jornal O Dia
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