Um museu, como define a Unesco, deve coletar e conservar bens culturais,
 organizar mostras, produzir memória, publicar conteúdo e educar. Orçado em R$ 76 milhões (R$ 62 milhões da Prefeitura do Rio, que tem a
 Fundação Roberto Marinho como parceira do projeto), o MAR é um dos 
pilares da revitalização da Zona Portuária. E tornou-se um dos aparatos 
culturais mais aguardados do Rio (depois da Cidade das Artes) desde o 
ano passado, quando sua inauguração foi adiada de junho para setembro, 
depois para novembro e, enfim, para março. Agora, a abertura terá de 
atender à expectativa criada: nos dias 1º (para convidados) e 5 (para o 
público), o museu receberá os visitantes com quatro mostras simultâneas,
 uma em cada andar do Palacete Dom João VI. Nos 13.500 metros quadrados de área construída, o MAR tentará provar 
que pode educar sem ser chato e atrair público sem ser superficial. As 
quatro exposições inaugurais contemplam da História da cidade a questões
 da arte. Na primeira mostra a que o público terá acesso, “Rio de imagens”, 400
 obras foram reunidas pelo curador Carlos Martins a fim de contar a 
História da cidade. De cartões-postais e cartazes publicitários do Rio 
do início do século XX a um vídeo que reproduz a Avenida Central, a 
exposição passa por desenhos e gravuras do Rio, assinados por Lasar 
Segall, Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral, até chegar à arte 
contemporânea de Marcos Chaves e Thiago Rocha Pitta.
Fonte - Jornal O Globo 

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