O governo do estado e a concessionária Maracanã S.A.(Odebrecht, AEG e IMX), que administra o estádio, negociam um novo modelo de parceria. Insatisfeita com a mudança do contrato, que impediu o uso da área do Parque Aquático Júlio de Lamare e o Estádio de Atletismo Célio de Barros, que não serão mais demolidos, a concessionária alega ter prejuízo de cerca de R$ 50 milhões por ano com o Maracanã. Por lei, o governo e a Maracanã S.A. tem que chegar a um acordo no próximo mês, prazo limite para que a concessionária possa devolver o estádio ao poder público. A licitação está “em suspenso” desde que o então governador Sérgio Cabral decidiu, devido a pressão popular, não derrubar o Célio de Barros, o Julio de Lamare, a escola municipal Friedenreich e o antigo Museu do Índio. Eles seriam, inicialmente, reconstruídos em outro terreno e dariam lugar a um complexo de lazer com lojas e estacionamentos, de onde o administrador do Maracanã tiraria a renda. Como os termos de exploração do complexo foram mudados, a concessionaria deseja renegociar o pagamento do aluguel que seria feito em duas partes: R$ 594 milhões em obras e R$ 181 milhões (R$ 5,5 milhões ano por 33 anos). É direito da concessionária discutir os novos termos, inclusive, na Justiça.
Fonte - Jornal O Globo
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