Zé Carioca |
Muito antes de Sônia Braga, Gisele Bündchen e Rodrigo
Santoro estrearem em superproduções hollywoodianas, outro astro nacional já
havia despontado para o sucesso nas telas de cinema do mundo. Charmoso,
irreverente e conquistador, ele encantou o público já em sua primeira aparição,
em 1942. Ao som de Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, Zé Carioca surgiu na
tela todo elegante, de terno, gravata-borboleta e um chapéu que virou símbolo
da gaiatice brasileira, essência de sua personalidade. De estrela do filme de
animação Alô Amigos, nosso galã logo passou a protagonista de suas próprias
histórias em quadrinhos, sucesso de vendas no exterior e principalmente no
Brasil durante os anos 70, 80 e início dos 90. Após perder espaço para a
internet, os celulares e outras traquitanas digitais na década seguinte, ele
está de volta. A partir deste mês, o louro com fama de preguiçoso que completou
70 anos em 2012 ressurge em novas aventuras publicadas mensalmente pela Editora
Abril. "Zé Carioca foi pioneiro na missão de mostrar o Brasil ao resto do
mundo. É um ícone autêntico da nossa cultura e merece esse resgate",
comemora Carlos Saldanha, que se inspirou nele para criar a ararinha Blu,
personagem principal da animação Rio, vista por mais de 150 milhões de
espectadores. O momento desse retorno não poderia ser mais oportuno. Ao mesmo
tempo em que conferem ao país e ao Rio projeção internacional, a Copa de 2014 e
a Olimpíada oferecem um novo cenário, repleto de circunstâncias para o papagaio
e suas histórias. "Planejamos mostrá-lo no Maracanã, no Rio cheio de
turistas, nas favelas pacificadas", adianta Sergio Figueiredo, diretor de
redação da Abril Jovem. Com anos promissores pela frente, Zé Carioca já começou
a expandir as aparições para além das revistas.
Fonte: Veja Rio
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