Há décadas caracterizadas pela informalidade, as favelas do Rio
começam a se destacar no mercado de trabalho pelo índice de empregados
formais. Pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de
Janeiro (Firjan) divulgada na sexta-feira (20/7) mostra que 65,7% dos
trabalhadores do Borel têm carteira assinada, o que coloca a comunidade
no topo da lista entre as 16 regiões ocupadas com Unidades de Polícia
Pacificadora (UPP) consultadas pela instituição. O estudo
analisa taxas de emprego e renda, escolaridade e acesso a novas
tecnologias, dados que nortearão o planejamento de ações do projeto
social Sesi Cidadania. Os índices de empregos formais, escolaridade e
renda são os que mais merecem destaque. Nas favelas da Zona Norte (Turano, Andaraí, Salgueiro, São João, Formiga, Macacos, Borel), a taxa de ocupação formal chega a 60,3%, muito superior à marca da Região Metropolitana, de 45,8%. Já na Zona Sul (Chapéu-Mangueira, Tabajaras, Babilônia, Cantagalo, Santa Marta, Pavão- -Pavãozinho), atinge 56,5%.
Fonte - Portal do Governo do Estado
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